quarta-feira, 21 de março de 2012

Jodhaa Akbar


Oi pessoal!

Nossa resenha da semana é de um filme épico: Jodhaa Akbar. A história é sobre um poderoso imperador que faz um casamento de aliança com uma linda princesa (tá shoujo mangá o suficiente pra você?). Mas mesmo em meio a quantidade enorme de figurantes, da grandiosidade dos cenários, figurinos, o que realmente chama a atenção nesse filme é a linda história de amor. E a beleza e deliciosidade do Hrithik Hoshan também, né? XD



Hora da sinopse:

“Jalaluddin é o imperador mughal, que conquistou na base da guerra e do cacete inúmeros reinados na Índia do século XVI. Mas vários ainda resistiam a ceder sua soberania a um muçulmano. Entre eles estava o líder do reino de Amer, Bharmal, pai da bela princesa Jodhaa. Quando o primo de Jodhaa, Sujamal, a quem ela sempre considerou um irmão, resolve exigir seus direitos como herdeiro, a segurança do reino fica ameaçada e o rei decide se aliar a Jalal (é muita intimidade com o imperador mughal). Os outros reis se voltam contra ele e o casamento de Jodhaa, firmado ainda na infância com o príncipe Ratan Singh, foi desfeito. Nesse mato sem cachorro, Bharmal corre pra fazer amizade com Jalal, mas já coloca a filha no meio da negociação, insistindo em um casamento de aliança. Mas Jodhaa é hindu (devota do encantador de corações, Krishna) e Jalal muçulmano. Será que isso será impedimento para um amor crescer entre os dois?”  

 O povo na rua grita: "Me conquista, me governa, me domina!!"

Eu sei tanto sobre história da Índia (Hindustani, como falam no filme, soa mais bonito) quanto de história do Brasil, ou seja, nada! Mas qualquer ignorante como eu irá curtir o filme numa boa, sem precisar de nenhum conhecimento extra. Mas como suspeito que a educação na Índia seja tão boa como a daqui, o pessoal teve o cuidado de apresentar o cenário da fragmentada Índia medieval, sempre vítima de invasores estrangeiros (entre os reinos que compunham a Índia, lembrei de Pankot, do Indiana Jones 2, lembra? Me senti!). A narração inicial é do nosso querido Amitabh Bachchan (sogrão da Aishwarya Rai), com sua voz de galã do rádio. E se o filme tomou ou não liberdades com a história real de Jalal e sua Jodhaa, cara eu não ligo a mínima (by Rhett Butler).

 Jalal e Jodhaa lutam de espada, quando na verdade querem é se pegar!

Jodhaa Akbar é um filme de superlativos. Tudo é grandioso. O filme conta com uma quantidade impressionante de figurantes (se duvida, dá uma olhada no vídeo que separei), elefantes por todos os lados, as roupas mais belas e coloridas, as jóias mais deslumbrantes e exageradas e os palácios mais lindos. Tudo isso para contar sobre o amor de um imperador e sua princesa. E tudo funciona, viu! E como! O filme é bom e tudo isso só o deixa ainda melhor. Tenho que confessar que a batalha inicial não me empolgou, mas o filme esquenta mesmo quando os atores Hrithik Hoshan (como o imperador mais HOT EVAH) e a bela-até-vestida-de-saco-de-batata Aishwarya Rai entram em cena (já vi outro filme com eles, Dhoom 2, e a química ali é forte). Jodhaa e Jalal demoram um tempão para realmente olharem um para o outro, mas quando isso acontece, é pura magia. A cara de Jalal dizia: “Que isso, mané?! Que filé!”. E a da Jodhaa: “PQP! Me dei foi bem!”. XD

 Jodhaa chora sem saber que ganhou na loteria acumulada ao se casar com Jalal.

A história de amor dos dois é sempre ameaçada por questões extras, como a rigidez do comportamento da época, as intrigas palacianas (promovidas pela tribufu da babá do Jalal) e a sombra da diferença cultural e religiosa. Outros filmes que vi abordam a questão da diferença entre religiões, mas aqui a coisa é ainda mais séria. Mas o amor tudo supera (que coisa linda). Em alguns filmes indianos você realmente sente falta daquele beijo na boca bem dado. Já vi nêgo ir pro motel com a mulher, esfregar bastante, mas beijo necas! Nesse filme, a cena em que finalmente Jodhaa e seu Akbar se entregam a paixão foi tão linda, tão aguardada (porque nessa altura do campeonato você já está torcendo por eles como quem torce por SRKajol), embalada por uma música tão bonita, que só o toque das mãos, o abraço, já é tudo. O beijo ali se tornou detalhe. Mas como romantismo pouco é bobagem, colocam o Jalal para cantar para sua Jodhaa: “No jardim dos meus sonhos, a primavera chegou por sua causa...”. PODE ISSO, ARNALDO??!! 

 Lindeza! Parece até pintura! Puro amor!

Não posso deixar de citar que a trilha do filme é do A.R. Rahman, que levou Oscar por “Quem quer ser um milionário?”. As músicas são muito boas e é impossível não cometer aquela contravenção e baixar depois de assistir o filme.

Para quem gosta de filme de época, gosta de ver um épico, com gente bonita e romance, Jodhaa Akbar é o filme pra ver nesse fim de semana. O blog recomenda a película e avisa que se você curte um bofe magia, o exótico Hrithik Hoshan pode ser uma dose alta demais. Tem que apreciar com moderação...

Nessa cena, o povo saúda seu imperador. Repara na música e na entrada divônica da Jodhaa. Agora, imagina dar café com leite e pão francês pra esse povo todo....

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